A cantora e compositora Sara Serpa, residente em Nova Iorque, vai apresentar-se ao vivo em Portugal no início de Julho. A cantora irá mostrar pela primeira vez o material do seu disco Recognition, magnífico álbum editado em 2020, onde explora a herança colonial portuguesa. Sara Serpa actua em três cidades portuguesas: Braga (gnration, dia 3 de Julho), Porto (Porta-Jazz, dia 4) e Lisboa (Casa do Capitão, dia 6). A acompanhar a voz de Sara Serpa, estarão os consagrados Mark Turner (saxofone tenor) e David Virelles (piano). O concerto de Lisboa irá ainda contar com a convidada Aline Frazão, na leitura de textos de Amílcar Cabral.
Month: June 2021
João Barradas leva misticismo à Culturgest
O virtuoso acordeonista João Barradas – autor de discos magníficos como Directions, An End As a New Beginning e Solo I – vai apresentar-se ao vivo na Culturgest. Barradas actua no dia 3 de Julho, às 19h00, no âmbito do ciclo Inside Out. O espectáculo, intitulado O Velho e o Novo Misticismo, terá lugar no átrio central e inclui composições de Arvo Pärt, Hildgard von Bingen e Alexander Scriabin, além de uma peça do próprio Barradas. No dia 10 de Julho, às 10h00, actua o Quarteto Lopes-Graça, interpretando A Man in a Room, Gambling de Gavin Bryans e Juan Muñoz.
Bela Senão Sem reeditado com temas novos
O disco Bela Senão Sem, resultado da parceria da Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) com o pianista João Paulo Esteves da Silva, vai ser reeditado. Editado originalmente no ano de 2013 (foi seleccionado como um dos melhores discos de jazz desse ano para o jornal Público), o disco vai ser agora alvo de uma reedição onde, aos temas da edição original, se juntam ainda três temas novos. O material extra é constituído por três improvisações a solo de João Paulo Esteves da Silva (“Acampamento”, “O motor da ternura” e “Duas Fogueiras”), temas gravados no CARA – Centro de Alto Rendimento Artístico da OJM. Além dos temas adicionais, também a capa foi recriada.
Luís Vicente em digressão com novo quarteto
Com um disco acabado de editar, o trompetista Luís Vicente já se aventura num projecto diferente. Vicente vai agora arrancar em digressão com um novo grupo, um quarteto que junta figuras da cena improvisada internacional: Luke Stewart (contrabaixo), John Dikeman (saxofone) e Onno Govaert (bateria). A digressão realiza-se entre 16 e 22 de julho e vai passar por seis salas nacionais: gnration, Braga (16); Casa de Cultura, Setúbal (17); ZDB, Lisboa (18); Grémio Caldense, Caldas da Rainha (19); Maus Hábitos, Porto (20); Salão Brazil, Coimbra (21); e Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima (22).
Pedro Carneiro e Pedro Melo Alves apresentam disco ao vivo
O baterista, compositor e improvisador Pedro Melo Alves juntou-se ao celebrado percussionista e maestro da Orquestra de Câmara Portuguesa, Pedro Carneiro, e criou uma das grandes surpresas da temporada. O disco Bad Company, editado pela Clean Feed, revela a dupla Melo Alves (percussão) e Carneiro (marimba) em diálogo aceso, numa deliciosa incursão pela música exploratória contemporânea. Agora, o duo vai apresentar a sua música ao vivo, em dois concertos: no dia 2 de Julho, às 19h, actuam na Sede da Orquestra de Câmara Portuguesa (Algés); no dia 3, também às 19h, tocam no Auditório da FEUP (Porto).
Alexandre Coelho regressa com El Gòtic
Alexandre Coelho está de regresso com um novo disco. El Gótic será o quarto volume da discografia do baterista natural de Barcelos, depois de Saturday (2015), Sunday (2016) e Idiosyncrasies (2017). Neste álbum, Coelho conta com o apoio de João Mortágua no saxofone, Gonçalo Moreira no piano e João Cação no contrabaixo. Segundo o baterista, este disco “pretende celebrar a confluência sensorial em que uma história, um lugar, uma memória despoletam no imaginário sons, melodias e canções. A sinestesia subjacente a este processo revela-se não só a montante no processo criativo mas também a jusante quando já a melodia faz erguer uma história, um cenário, uma quimera, um devaneio, uma ilusão que por si completa o processo da criação. Cada música é uma história, uma viagem feita de lugares e pessoas. Neste sentido, este disco celebra a diversidade e o ecletismo. Talvez uma ponte para algo diferente. Sem dúvida o florescimento de uma grande colheita que se espera, ano após ano, tornar-se num grande vintage.”
Em Julho há jazz na Guarda
Depois da paragem forçada de 2020, o festival Guarda In Jazz está de regresso. Entre os dias 7 e 17 de Julho o jazz está de regresso à cidade da Guarda, com sete concertos que reflectem estéticas diversas. Pelo festival vão passar Ricardo Ribeiro (dia 7), David Helbock (8), Hailey Tuck (9), Mova Dreva (10), Isabel Rato Quinteto (15), Lisbon Berlin Quartet (16) e Antonio Faraò Trio (17). Como habitualmente, os concertos têm lugar no Teatro Municipal da Guarda, sempre com início às 21h30.
O Jazz tem Voz! regressa em Outubro
Depois de uma bem sucedida primeira edição, o festival O Jazz tem Voz! vai regressar em Outubro, apresentando concertos entre os dias 15 e 17. Ainda não foi divulgado o programa, mas já se sabe que os concertos terão lugar nos mesmos palcos do ano passado, n’A Voz do Operário e no Largo de Santa Marinha, em Lisboa. O festival O Jazz tem Voz! surgiu pela mão da produtora Clave na Mão e conta com a parceria d’A Voz do Operário. O cartaz é assinado por Bernardo P. Carvalho (Planeta Tangerina).
Serralves acolhe 30ª edição do ciclo Jazz no Parque
O ciclo de concertos Jazz No Parque vai chegar à sua 30ª edição. Com programação de Rui Eduardo Paes, Serralves volta a acolher três concertos no mês de Julho, sempre aos sábados ao fim da tarde (18h00). O ciclo abre no dia 3 com a actuação da dupla Rita Maria (voz) e Filipe Raposo (piano), que irão apresentar o recente The Art of Song: When Baroque Meets Jazz. No sábado seguinte, dia 10, o saxofonista Pedro Sousa estreia o projecto Má Estrela – quinteto com Simão Simões (computador), Bruno Silva (computador), Miguel Abras (baixo elétrico) e Gabriel Ferrandini (bateria e eletrónica). Para fechar, no dia 17 de Julho actuam os Going, grupo de Giovanni Di Domenico (piano elétrico, eletrónica), Pak Yan Lau (sintetizadores, pianet Hohner, eletrónica), João Lobo (bateria) e Mathieu Calleja (bateria).
Gabriel Ferrandini lança disco a solo
O baterista Gabriel Ferrandini acaba de apresentar um novo disco. Gravado a solo, Hair of the Dog reúne três composições que “procuram explorar os contrastes entre o acústico e os sons amplificados, combinando a bateria com pedais de volume, sub-graves, baixas frequências e feedbacks”. Este seu segundo registo em nome próprio, o segundo depois de Volúpias (2019, gravado em trio), foi editado pela editora CANTO, o novo projecto de Sérgio Hydalgo, ex-programador da Galeria ZDB. Este novo disco será apresentado ao vivo no festival Jazz em Agosto, em Lisboa, no dia 6 de Agosto às 18h00.