Brad Mehldau Trio em tour nacional

O Brad Mehldau Trio vai regressar a Portugal no mês de Outubro de 2019. O trio de Mehldau, Jeff Ballard e Larry Grenadier apresenta-se ao vivo em território nacional com três concertos: a 4 de Outubro no Caldas Nice Jazz, nas Caldas da Rainha; a 5 de Outubro no CAE, na Figueira da Foz; e a 6 de Outubro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Esta tour é organizada pela produtora Incubadora d’Artes e o trio traz na bagagem o material do seu disco mais recente, “Seymour Reads The Constitution!” (edição Nonesuch).

Jazz regressa a Setúbal

Beatriz Nunes

A 8ª edição Círculo de Jazz Fest realiza-se em Setúbal entre os dias 10 e 26 de Janeiro. Este festival, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal em parceria com a Sociedade Musical Capricho Setubalense, vai apresentar concertos de Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, Kharga, Ana Deus, Beatriz Nunes, João Hasselberg (com o projecto The Great Square of Pegasus), Ricardo Pinto, Jeffery Davis & Federico Casagrande e Daniel Neto. Além dos concertos, o ciclo apresenta ainda dois filmes, “Através da Noite” de Woody Allen e “Kansas City” de Robert Altman. Aqui fica o programa completo.

10 Jan, 21h30: Cinema “Através da Noite” (Casa da Cultura)

18 Jan, 21h30: Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal (Fórum Luísa Todi)
18 Jan, 23h30: Kharga (Sociedade Musical Capricho Setubalense)

19 Jan, 22h00: Ana Deus – Ruído Vário (Casa da Cultura)
19 Jan, 23h15: Beatriz Nunes Quarteto (Casa da Cultura)

24 Jan, 21h30: Cinema “Kansas City” (Casa da Cultura)

25 Jan, 22h00 – João Hasselberg (Casa da Cultura)
25 Jan, 23h15 – Quinteto Ricardo Pinto (Casa da Cultura)

26 Jan, 22h00: Jeffery Davis / Federico Casagrande (Casa da Cultura)
26 Jan, 23h15: Daniel Neto Quarteto (Casa da Cultura)

Jazz.pt: Melhores de 2018

Melhores Discos Internacionais
Ingrid Laubrock: “Contemporary Chaos Practices” (Intakt)
Dave Holland / Evan Parker / Craig Taborn / Ches Smith: “Uncharted Territories” (Dare2)
Barre Phillips: “End to End” (ECM)
Andrew Cyrille / Wadada Leo Smith / Bill Frisell: “Lebroba” (ECM)
Ambrose Akinmusire: “Origami Harvest” (Blue Note)
Mary Halvorson: “Code Girl” (Firehouse 12)
Tyshawn Sorey: “Pillars” (Firehouse 12)
Angles 3: “Parede” (Clean Feed)
Sons of Kemet: “Your Queen is a Reptile” (Impulse!)
The Necks: “Body” (Northern Spy)
Joelle Léandre / Elisabeth Harnik: “Tender Music” (Trost Records)
Chris Pitsiokos Unit: “Silver Bullet in the Autumn of Your Years” (Clean Feed)

Melhores Discos Nacionais
Mário Costa: “Oxy Patina” (Clean Feed)
Ricardo Toscano: “Ricardo Toscano Quartet” (Clean Feed)
Susana Santos Silva: “All the Rivers” (Clean Feed)
Lisbon Freedom Unit: “Praise of Our Folly” (Clean Feed)
Albatre: “The Fall of the Damned” (Shhpuma)
Frame Trio: “Luminária” (FMR Records)
Rodrigo Amado: “A History of Nothing” (Trost Records)
Lokomotiv: “Gnosis” (Aduf)
PUI4: “A Pearl in Dirty Hands” (Aut Records)
Sara Serpa: “Close Up” (Clean Feed)

Escolhas de Rui Eduardo Paes (editor), Gonçalo Falcão, João Esteves da Silva, José Dias, Fabricio Vieira e Nuno Catarino.

Artigo completo no site Jazz.pt:
https://jazz.pt/artigos/2018/12/27/melhores-de-2018/

Livro: “Jazz Posters”

“Jazz Posters”
João Fonseca
(Argumentum, 2018)

No ano em que assinalam os 70 anos da sua fundação, o Hot Clube de Portugal promove a edição de um livro que reúne cartazes históricos de concertos. Esta publicação “Jazz Posters” – edição bilingue, em português e inglês – reúne cerca de 60 cartazes criados por João Fonseca (1958-2011). Não sendo designer de formação, o arquitecto e ilustrador João Fonseca criou cartazes para concertos do histórico clube de jazz, entre os anos de 1985 e 1989. Fonseca trabalhou para o Hot Clube sempre em regime “pro bono”, pelo amor à música, sem nunca receber nada em troca.

Por um lado, estes cartazes são verdadeiros objectos de arte e o livro funciona como um catálogo, uma mostra do design português de uma época. Cada concerto tinha uma imagem própria, assente num trabalho original de tipografia e composição gráfica, comunicando visualmente a música de cada grupo. Com recursos limitados, Fonseca trabalhava à mão e criava obras especiais, aqui reproduzidas na escala real (A3). Em cada cartaz vemos uma imagem original, única, irrepetível. Continue reading “Livro: “Jazz Posters””

Sonic Scope de volta à ZDB

Margarida Garcia & Manuel Mota

A Galeria ZDB volta a acolher o festival Sonic Scope, que se realiza nos dias 10 e 11 de Janeiro. O festival, programado pela editora Grain of Sound, promete novas linguagens e novas propostas da música experimental nacional. Ao longo de duas noites o Sonic Scope apresenta um total de seis concertos: no dia 10 há actuações de Cinza, Vitor Joaquim e Alforjs; no dia 11 actuam Manuel Mota & Margarida Garcia, Producers e CAVEIRA. Os bilhetes para um dia custam 6€, para os dois dias custam 10€ (estão disponíveis na Flur, Tabacaria Martins e ZDB).  

Vítor Pereira apresenta-se

Natural do Porto, o guitarrista Vítor Pereira vive em Londres há vários anos. Músico com um percurso atípico, Vítor Pereira já editou três discos como líder: “Doors” em 2011, “New World” em 2016 e “Somewhere in the Middle” em 2018. Para já vai continuar a apostar no seu quinteto e apresenta-se ao vivo em Portugal, em Lisboa e no Porto: toca na Sala Porta Jazz a 29 de Dezembro e actua no Hot Clube nos dias 11 e 12 de Janeiro. Antecipando estes concertos, Vítor Pereira apresenta-se, numa entrevista exclusiva.  Continue reading “Vítor Pereira apresenta-se”

Público: O melhor jazz de 2018

1 Ingrid Laubrock – “Contemporary Chaos Practices”
2 Sons of Kemet – “Your Queen is a Reptile”
3 Mary Halvorson – “Code Girl”
4 Kamasi Washington – “Heaven and Earth”
5 Mette Rasmussen / Chris Corsano – “A View of the Moon”
6 Ricardo Toscano Quartet – “Ricardo Toscano Quartet”
7 Ambrose Akinmusire – “Origami Harvest”
8 Dave Holland – “Uncharted Territories”
9 Susana Santos Silva – “All the Rivers”
10 Andrew Cyrille / Wadada Leo Smith / Bill Frisell – “Lebroba”

Escolhas de Gonçalo Frota e Nuno Catarino. Artigo completo no jornal Público:
https://www.publico.pt/2018/12/21/culturaipsilon/noticia/jazz-melhor-ano-1855185

Livro: “Playing Changes – Jazz for the New Century” de Nate Chinen

Por aqui já repetimos muitas vezes a ideia de que o jazz não morreu (nem tem um cheiro estranho), de que não podemos ficar pelo jazz cristalizado em fotografias a preto e branco de clubes fumarentos, de que o jazz tem evoluído continuamente, de que está vivo e que no século XXI esta música assume múltiplas formas. Acaba de sair o livro do crítico Nate Chinen, onde o autor acaba por reforçar aquilo que dizemos há muito tempo: o jazz está bem vivo e agora apresenta-se numa vasta pluralidade de formas. Aqui fala-se de músicos como Kamasi Washington, Mary Halvorson, Steve Coleman, Brad Mehldau e Jason Moran, entre outros. Todo o respeito aos clássicos, mas valorizemos o jazz do nosso tempo, o jazz do século XXI. Este livro é obrigatório para todos aqueles que tenham interesse em aprofundar o jazz do nosso século e está disponível para encomenda online nos sites internacionais do costume (Barnes & Noble, Amazon, etc.).

Mais informação: www.playingchangesbook.com

Pedro Melo Alves promove ciclo de concertos “Conundrum”

[Fotografia: Márcia Lessa]

O baterista e compositor Pedro Melo Alves vai promover um novo ciclo de concertos. O ciclo “Conundrum” vai consistir em actuações em duo de Melo Alves com músicos convidados e irá realizar-se em diferentes espaços, de norte a sul, sem periodicidade definida. A primeira actuação será no dia 22 de Dezembro, num duo com o guitarrista Pedro Branco (Zaratan, Lisboa). Seguem-se actuações com João Grilo (19 de Janeiro, local a confirmar, Lisboa); Jacqueline Kerrod (10 de Fevereiro, local a confirmar, Porto); Nuno Rebelo (23 de Fevereiro, Sonoscopia, Porto).

Segundo Melo Alves, “a ideia do ciclo é serem colaborações o mais inéditas possível, gente com quem praticamente nunca toquei. Vão ser sempre pessoas especiais escolhidas a dedo, da música experimental ao jazz”. O promotor do ciclo explica o nome: “Conundrum é um enigma particularmente ambíguo que costuma ser usado em contexto de lazer, tipo um jogo. Neste caso é o enigma que duas pessoas que nunca tocaram juntas têm de resolver ao dar por si nessa situação. E há também o detalhe drum no nome”. Os restantes concertos serão divulgados futuramente.