Ao vivo: 11.º Festival Porta-Jazz

João Pedro Brandão (Fotografia: Adriana Melo – Mínima / Porta-Jazz)

A Associação Porta-Jazz tem desenvolvido um trabalho absolutamente meritório, imparável e inigualável na promoção do jazz no Porto: programando concertos e promovendo edições discográficas, um trabalho que anualmente culmina na realização de um festival, que chegou este ano à sua 11.ª edição. A concretização desta não foi fácil e esteve mesmo em sério risco: as medidas de prevenção da pandemia levaram a que os planos sofressem consecutivas alterações e só na segunda-feira, poucos dias antes do arranque a 23 de Julho, ficou definitivamente fechado o programa e assente a localização dos concertos. O festival realizou-se ao ar livre, nos jardins do Palácio de Cristal, com concertos distribuídos entre um palco improvisado no Lago dos Cavalinhos (para os concertos da manhã e da tarde) e na Concha Acústica, uma espécie de coreto (para os concertos da noite). Os concertos eram gratuitos, sendo apenas necessário o levantamento do bilhete. Contudo, surgia outro entrave: a entrada no recinto só era possível com apresentação de certificado digital válido ou teste negativo – e a organização disponibilizou uma tenda onde era possível fazer testes gratuitos na hora. Foram muitos os que aceitaram fazer o teste e apareceram para mostrar o seu apoio à cultura e à música ao vivo. Em razão da obrigatoriedade dos testes, na primeira noite verificou-se um grande atraso na entrada do público, e muita gente só conseguiu sentar-se no seu lugar quando o primeiro concerto já ia a meio. Todos os concertos arrancaram exactamente à hora marcada, sem atrasos, sem desculpas, sem tolerâncias. Com tempos bem definidos, cada grupo actuou dentro da sua janela horária e nenhum ultrapassou os 50 minutos de actuação (máximo). (…)

Reportagem completa no site Jazz.pt.