10º Festival Porta-Jazz: primeiras confirmações


[Fotografia: Vera Marmelo]

Vem aí a 10ª edição do Festival Porta-Jazz, que se realiza nos dias 7, 8 e 9 de Fevereiro. Acabam de ser anunciadas as primeiras confirmações do programa: Peter Evans com a Orquestra Jazz de Matosinhos, Impermanence de Susana Santos Silva, HVIT e Pulse!. O festival portuense vai ter como palcos seis espaços do Rivoli: Grande Auditório, Pequeno Auditório, Sub Palco, Palco GA, Foyer e Café-Rivoli. A programação completa será anunciada em breve.

Aqui fica o texto de apresentação do festival: “Promovido pela Associação Porta-Jazz, que ao longo de 10 anos tem primado por uma programação possante e ininterrupta, este Festival é o reflexo de um movimento maior que é esta plataforma de incentivo à criação e divulgação do Jazz. Realizando mais de 100 concertos por ano, dentro e fora de portas, a Associação Porta-Jazz é ainda responsável pela edição de mais de 50 discos, mas também por tornar sustentável uma comunidade artística, alimentando a cultura da cidade e do país. Referência internacional reconhecida pela qualidade dos projectos que apoia, é um ponto de passagem obrigatório para músicos de renome internacional e referência criativa para muitas instituições, um local de convergência da comunidade nacional e internacional crucial na definição do que é o jazz hoje em Portugal. Há 10 anos a democratizar o acesso ao Jazz criando novos públicos e massa critica, o Festival Porta-Jazz proporciona parcerias e intercâmbios entre músicos portugueses e músicos internacionais originando momentos inéditos.”

Daniel Bernardes apresenta a sua liturgia dos pássaros

Pianista e compositor, Daniel Bernardes acaba de editar o disco Liturgy of the Birds. Neste seu segundo disco na condição de líder Bernades conta com a companhia de António Augusto Aguiar no contrabaixo e o Mário Costa na bateria, além do apoio do Drumming GP. Publicado pela editora Clean Feed, este álbum apresenta uma música original que se inspira e homenageia Olivier Messiaen e que será apresentada ao vivo no dia 23 de Janeiro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Numa pequena conversa, Daniel Bernardes apresenta a sua liturgia dos pássaros.  Continue reading “Daniel Bernardes apresenta a sua liturgia dos pássaros”

El Intruso: 12th Annual Critics Poll

Fui convidado a participar na votação anual do site El Intruso, que reúne as escolhas de mais de 50 críticos de jazz e música improvisada de diversos países.  Estas foram as minhas escolhas:

Músico: Nubya Garcia
Músico Revelación: Gabriel Ferrandini
Grupo: Nérija
Grupo Revelación: Gabriel Ferrandini’s Volúpias
Álbum: Nérija – Blume (Domino)
Compositor: Avram Fefer
Batería: Gabriel Ferrandini
Contrabajo: Carlos Bica
Guitarra: José Dias
Piano: Eve Risser
Saxo Tenor: Rodrigo Amado
Saxo Alto: Ricardo Toscano
Trompeta / Corneta: Jaimie Branch
Sello Discográfico: Clean Feed Records

Votações completas no site El Intruso:
elintruso.com/2020/01/06/encuesta-2019-periodistas-internacionales/

A incerteza do trio certo apresenta-se

À partida o nome é curioso: A incerteza do trio certo. Este trio junta o guitarrista AP (António Pedro Neves), com o contrabaixista Diogo Dinis e o baterista Miguel Sampaio. O trio editou o seu disco de estreia através do Carimbo Porta-Jazz e vai apresentar-se ao vivo em Coimbra, no Salão Brazil, no dia 25 de Janeiro. Numa pequena entrevista, A incerteza do trio certo, pela voz de AP, apresenta-se.

Como surgiu este trio? Porquê a escolha destes músicos?
Este trio surgiu como resultado da minha vontade de explorar a composição e a improvisação neste formato. É uma formação que sempre gostei e que me permitiu olhar a composição e a improvisação de uma perspetiva diferente. O facto de a guitarra ser o instrumento “solista” a maior parte das vezes nesta formação foi também um desafio para mim como improvisador. Escolhi o Miguel e o Diogo porque ao longo das sessões que fomos fazendo percebemos que gostávamos de tocar os três. Eles identificaram-se com os temas e contribuíram de forma decisiva para a composição e concepção deles.

Porque escolheram este nome, A incerteza do trio certo?
Escolhemos o nome porque partimos sem grandes expectativas, sem grandes certezas do que ia acontecer, sem pretensões. Sabíamos que gostávamos de tocar os três e queríamos experimentar coisas… nada muito certo com certeza. Continue reading “A incerteza do trio certo apresenta-se”