O novo disco da Maria Mendes, Close To Me, já está disponível. Neste novo trabalho a cantora portuguesa reinterpreta fados de Amália Rodrigues e Carlos Paredes em ambiente jazz, com produção de John Beasley e com o apoio da Metropole Orkest. Maria Mendes vai apresentar este material ao vivo nos dias 5 e 7 de novembro, no Teatro São Luiz (Lisboa) e na Casa da Música (Porto), respetivamente. O disco pode ser escutado aqui e duas destas novas canções, “Barco Negro” e “E Se Eu Não For Fado”, estão disponíveis no Youtube.
Month: October 2019
Peter Brötzmann lança disco de baladas
[Fotografia: Ronald Dick]
Tal como aconteceu com Derek Bailey, o saxofonista Peter Brötzmann também vai lançar um disco de baladas. O novo disco do saxofonista alemão, conhecido por trabalhar a improvisação livre com um sopro incendiário, tem o título “I Surrender Dear” e inclui surpreendentes revisões de baladas e clássicos como “Nice Work If You Can Get It” , “Lady Sings The Blues” ou “Lover Come Back To Me”. O disco vai sair no dia 22 de Novembro e pode ser encomendado na página Bandcamp – onde se pode ouvir já uma música, o tema-título.
Kyle Eastwood ao vivo em Portugal
O contrabaixista Kyle Eastwood vai apresentar-se ao vivo em Portugal, com quatro concertos integrados no Misty Fest. O contrabaixista americano, filho de Clint Eastwood, traz na bagagem o seu novo disco, Cinematic, onde interpreta temas de bandas sonoras, como “Bullitt”, Taxi Driver”, “Unforgiven” ou “Gran Torino”. Eastwood apresenta-se ao vivo em Coimbra (Convento São Francisco, 15 Novembro), Espinho (Auditório de Espinho, 16), Porto (Casa da Música, 17) e Estoril (Casino Estoril, 18).
João Hasselberg apresenta “The Great Square of Pegasus”
O contrabaixista e compositor João Hasselberg lança hoje o seu novo disco, The Great Square of Pegasus. O disco vai estar disponível em versão digital e CD na página de BandCamp joaohasselberg.bandcamp.com, tal como no Spotify, iTunes e restantes plataformas de distribuição. Para o ano será feita uma edição limitada em vinyl de 12”, assinada e numerada. Numa pequena entrevista, João Hasselberg fala sobre este novo projecto. Continue reading “João Hasselberg apresenta “The Great Square of Pegasus””
Confirmado: Quinteto Nuno Costa na Fundação Saramago a 25 de Outubro
O Quinteto Nuno Costa vai apresentar-se ao vivo na Fundação José Saramago, em Lisboa. O guitarrista vai liderar um grupo que junta João Mortágua no saxofone, Óscar Marcelino da Graça no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e André Sousa Machado na bateria. Numa altura em que se celebram dez anos do lançamento do seu primeiro disco (Reticências Entre Parêntesis, edição Tone of a Pitch), Nuno Costa irá apresentar alguns temas inéditos, alternados com composições dos discos anteriores. O concerto realiza-se no dia 25 de Outubro, às 18h30, e os bilhetes têm o preço de 5€.
Entrevista: Paulo Dias Duarte
Paulo Dias Duarte é um de vários músicos portugueses da área do jazz (como João Lobo, Gonçalo Almeida, Sara Serpa e outros tantos) que resolveram tentar a sua sorte – e conseguiram-na – em outras paragens geográficas. No caso do compositor e guitarrista tal resultou num projecto de “big band” que começa a dar que falar pela Europa, o Overground Collective, equiparando-se em termos de inovação e criatividade com aquilo que, por cá, tem feito Marco Barroso com o LUME. Fomos conversar com o músico para saber como chegou a tal desenlace, o que está presentemente a fazer e o que vem de seguida… Continue reading “Entrevista: Paulo Dias Duarte”
Livro: Jazz In Europe” de José Dias
José Dias
Jazz In Europe
(Bloombury, 2019)
Residente em Manchester, José Dias é um guitarrista, compositor e investigador português. Como músico, Dias editou três discos em contexto jazzístico: “360”, “Magenta” e “What Could Have Been” (edição Sintoma Records). Este ano de 2019 tem sido rico: aventurou-se numa outra vertente, a exploração da guitarra, e apresentou o surpreendente disco “After Silence, Vol. 1” (edição Clean Feed); agora acaba de publicar o disco de estreia do seu quarteto Awareness (gravado ao vivo na SMUP, na Parede), onde está acompanhado por Francisco Andrade (saxofone tenor), Gonçalo Prazeres (saxofones alto e barítono) e Rui Pereira (bateria).
Em paralelo com a actividade musical, Dias tem desenvolvido um interessante trabalho de investigação na Manchester Metropolitan University e realizou o documentário “Those who make it happen”, sobre a cena jazz portuguesa. Agora acaba de editar o livro “Jazz In Europe”, onde reflecte sobre as conexões e identidades do jazz feito no continente europeu. A análise de Dias divide-se em quatro partes principais: a investigação do jazz na Europa na actualidade; os desafios para as conexões do jazz europeu; as estratégias actuais; e a voz dos músicos no terreno.
O livro “Jazz In Europe” é o resultado de um trabalho de investigação, que decorreu entre 2011 e 2016. Dias coloca-se na posição de observador participante, ou seja, alem da investigação tradicional, também fez parte de projectos que promoveram activamente o jazz e as suas redes e conexões: integrou a estrutura da Sintoma Records (entre 2011 e 2013); assumiu a posição de delegado de investigação do festival 12 Points; e promoveu e participou em diversos debates. Não pretendendo ser um documento histórico definitivo – para isso consulte-se o enorme livro “The History of European Jazz”, editado por Francesco Martinelli (Equinox, 2018) – a análise de José Dias faz um retrato possível do quadro do jazz actual, das suas características, ligações e desafios.
Deveremos falar de “jazz europeu” ou “jazz na Europa”? Quais são as redes que efectivam essa ligalção no terreno? Quais os desafios que se enfrentam hoje em dia? O trabalho de Dias dá voz aos músicos, promotores e divulgadores, promovendo uma fluência de ideias, obriga-nos a reflectir sobre o actual panorama europeu, entre as dificuldades e as oportunidades. Partindo da natureza académica, este é globalmente um objecto muito interessante para todos os interessados em analisar e compreender o jazz que se cria no continente europeu neste século XXI.
Texto publicado no site Bodyspace.
O’culto da Ajuda acolhe Creative Fest XIII
Helena Espvall
O espaço lisboeta O’culto da Ajuda vai acolher a 13ª edição do Creative Fest. O festival promovido pela editora Creative Sources apresenta um total de 24 concertos, distribuídos ao longo de sete dias. Pelo festival vão passar músicos como Helena Espvall, Gabriel Ferrandini, Carlos Zíngaro, Mariana Dionísio, Ernesto Rodrigues, Luís Vicente, Maria do Mar, Fred Lonberg-Holm e Rodrigo Amado, entre muitos outros. O festival realiza-se entre os dias 18 e 24 de Novembro e as actuações arrancam sempre às 21h00. Aqui fica o programa completo (clique na imagem para aumentar).
Mary Halvorson actua em Braga
[Fotografia: Nuno Martins]
A guitarrista e compositora Mary Halvorson vai apresentar-se ao vivo no gnration, em Braga. Halvorson apresenta ao vivo o disco Code Girl, um dos melhores discos de 2018 para o jornal Público. Neste projecto a guitarra de Mary Halvorson (assina a composição de todos os temas), conta com a companhia de Amirtha Kidambi (voz), Ambrose Akinmusire (trompete), Michael Formanek (contrabaixo) e Tomas Fujiwara (bateria). O concerto terá lugar no dia 14 de Outubro, segunda-feira, às 22h00. Os bilhetes têm preço de 7€ (e há descontos).
Alessandro Bosetti apresenta “Regular Measures” em Serralves
Alessandro Bosetti vai apresentar em Serralves o seu projecto Regular Measures. Trata-se de uma instalação sonora e programa de rádio que usa vozes do público transformando-as num universo polifónico em constante mutação. Este projecto será apresentado entre os dias 16 e 20 de Outubro e o acesso faz-se mediante aquisição de bilhete para o museu.
Alessandro Bosetti (Milão, Itália, 1973) é um compositor, performer e artista sonoro cujos trabalhos exploram a musicalidade da linguagem falada, utilizando mal-entendidos, traduções e entrevistas enquanto instrumentos composicionais. Os seus trabalhos para voz e eletrónica diluem as linhas entre composição eletroacústica, a escrita auditiva e a performance.