Isabel Rato apresenta “Histórias do Céu e da Terra”

[Fotografia: Joana Soda]

A pianista e compositora Isabel Rato acaba de lançar o seu novo disco, “Histórias do Céu e da Terra”. O novo material será apresentado ao vivo em concertos em Lisboa (1 e 2 de Maio no Hot Clube), no Porto (4 de Maio na Casa da Música) e em Setúbal (25 de Maio na Casa da Cultura). O novo álbum dá seguimento ao disco de estreia da pianista, “Para Além da Curva da Estrada”, editado no ano de 2016. Numa entrevista breve, Isabel Rato apresenta-nos este novo trabalho.

 

Que novidades tem este disco?
Este disco tem nova música, minha e de compositores que fazem parte da minha vida, como Luís Barrigas e João Rato. Este disco procura cada vez mais a união da música portuguesa com a música improvisada. Tem muitas canções desta vez… Reflecte a minha vontade de querer continuar a escrever e compor música, fazer arranjos para todos os instrumentos, mas também uma enorme necessidade de liberdade e espaço para a improvisação. Este disco tem vários convidados que muito admiro e também um quinteto de base. Todos estes músicos levam a minha música como se fosse deles, com a enorme mestria e talento que lhes assiste. Há mais novidades entretanto…

Quem são os músicos que participam? 
Começo pelo quinteto: João David Almeida na voz; João Capinha nos saxofones soprano, alto e tenor; João Custódio no contrabaixo; Alexandre Alves na bateria. Os músicos convidados: Beatriz Nunes na voz; Elisa Rodrigues na voz e autora da letra do “Vem”; João Barradas no acordeão e João Rato na guitarra. O quarteto de cordas é o “Quarteto Arabesco”: Denys Stetsenko no violino, Raquel Cravino no violino; Lúcio Studer na viola; Ana Raquel Pinheiro no violoncelo. E o disco foi misturado e masterizado pelo Nelson Carvalho.

Que ideias pretendes transmitir com esta música?
Penso que a música portuguesa, a palavra, e os nossos sons tradicionais são muito ricos… E quero continuar a desenvolver essa união com a música improvisada, como já tinha feito também no 1º disco. Procuro também não pensar, apenas deixar a música fluir e simplesmente acontecer em comunhão com o grupo…