A Conferência Europeia de Jazz realiza-se em Setembro em Lisboa e, em paralelo com as palestras e debates, o Centro Cultural de Belém vai acolher vários concertos de jazz. A 13 de Setembro a Orquestra Jazz de Matosinhos apresenta-se com quatro convidados: Maria João, João Paulo Esteves da Silva, João Barradas e João Mortágua. No dia 14 o Espen Eriksen Trio junta-se a Andy Sheppard. No sábado, dia 15, o CCB acolhe a actuação do projecto New Conception of Jazz do norueguês Bugge Wesseltoft. Além deste concertos no CCB, o programa “Fringe” da conferência apresenta concertos em vários espaços diferentes.
Livraria Ler Devagar (LX Factory)
13 Set, 23:30: Eduardo Cardinho Trio
14 Set, 00h30: LUME – Lisbon Underground Music Ensemble
15 Set, 23h30: Rodrigo Amado / Hernâni Faustino / João Lencastre
15 Set, 00h30: André Fernandes’ Centauri
Hot Clube de Portugal
13 Set, 22h30: Joana Machado “Lifestories”
14 Set, 22h30: Pedro Segundo / Ross Stanley
15 Set, 22h30: André Carvalho Group
Capitólio
12 Set, 21h30: Mário Costa “Oxy Patina”
OutJazz
16 Set, 17h00: Mazarin / John Player Special
A 55ª edição do Festival Jazz de Berlim realiza-se de 1 a 4 de Novembro e apresenta um cartaz ambicioso. Por Berlim vão passar nomes como Mary Halvorson, Jason Moran, Nicole Mitchell, World Service Project, Jaimie Branch e Roscoe Mitchell, entre outros. A nova directora do festival, Nadin Deventer, fala sobre as suas ideias para o festival e apresenta a programação.
Quais foram as directrizes que definiram esta sua primeira programação? Para mim, os festivais devem criar o seu próprio universo ou microcosmos, convidando o público a participar numa viagem. Durante o meu processo de pesquisa mergulhei em diferentes cenas musicais e acabei por decidir dar um foco especial nas cenas de Chicago (com sete projectos) e da Europa (com quinze projectos). Também nos focámos nos desenvolvimentos da música afro-americana: com um projecto de Jason Moran dedicado ao músico e soldado James Reese Europe, que integrou o famoso Harlem Hellfighters Regiment na Primeira Guerra Mundial; continuando com Roscoe Mitchell, músico pioneiro e co-fundador do AACM de Chicago no final dos anos 60; e finalmente dando espaço a duas importantes vozes afro-futuristas, Nicole Mitchell e Moor Mother. Também estamos muito felizes por recebermos a Mary Halvorson como artista em residência no festival. Além dos concertos, desenvolvemos também um programa complementar que inclui debates, instalações, workshops e filmes.
Pode indicar alguns destaques do programa?
Na noite de abertura do festival os músicos vão tomar conta de todos os espaços do teatro, vamos ter dez concertos em cinco palcos; alguns músicos irão ficar durante vários dias, a desenvolver novos trabalhos, como será o caso da Exploding Star Orchestra; uma instalação com remistura em tempo real pelo colectivo berlinense KIM Collective; duas vozes fortes da música em colaboração com spoken word, Moor Mother e Roscoe Mitchell; a saxofonista estónia Maria Faust com o seu ensemble de música de câmara; a canadiana Kara-Lis Coverdale a explorar o orgão de igreja… e, claro, a guitarrista Mary Halvorson, que se vai apresentar com três formações diferentes.
O programa do festival inclui muitas artistas mulheres, o que não acontece na maior parte dos festivais. A igualdade de género é uma pioridade para o festival?
Sim, nós temos essa atenção para que o programa seja equilibrado em termos de género, ao longos de todos os quatro dias de festival. Para mim, esta é a forma mais natural de juntar um programa diverso, artisticamente interessante e desafiante.
Tem conhecimento da carta aberta/movimento “We have voice“? Pode comentar?
Sim, tenho conhecimento. Penso que nós, como sector, deveremos estar muito alerta e afirmarmo-nos contra qualquer forma de discriminação, assédio e abuso sexual, particularmente quando é causado por pessoas em posições de poder.
O que diria a um fã português de jazz para o convencer a ir ao festival de Berlim?
Venha fazer parte da nossa primeira viagem, ofereça-nos quatro dias do seu tempo e venha descobrir novos artistas e nova música, criada por músicos oriundos de mais de quinze países!
A programação do Lisboa na Rua volta a contar com a colaboração do Hot Clube de Portugal, apresentando concertos que pretendem também celebrar os 70 anos da instituição. Serão apresentados quatro concertos, sempre aos sábados, às 19h00, com músicos da “casa”. Aqui fica a agenda completa.
25 Agosto: Quinteto do Corpo Docente da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas / HCP
Jardim da Quinta de Santa Clara (Ameixoeira)
1 Setembro: CoMbo cOmbo
Jardim do Arco do Cego
8 Setembro: Septeto do Hot Clube de Portugal
Jardim do Torel
15 Setembro: Orquestra de Jazz do HCP “A música de Duke Ellington”
Parque Recreativo dos Moínhos de Santana (Belém/Ajuda)
Natural da Argentina, o guitarrista Javier Subatin reside em Portugal há três anos e apresentou recentemente o disco “Autotelic”. Neste ãlbum, editado pela Sintoma Records, Subatin conta com a parceria do pianista João Paulo Esteves da Silva. No próximo domingo, dia 12 de Agosto, o guitarrista apresenta este trabalho ao vivo no Espaço Espelho de Água, em Lisboa. O concerto tem início marcado para as 20h00.
Convidámos alguns críticos e amigos (espectadores atentos) para uma votação sobre os concertos do festival Jazz em Agosto, numa escala de 1 a 5 estrelas. Obrigado António Branco, Cláudia Domingues, David Cristol, Filipe Ferreira, Gonçalo Falcão, José Nuno Beirão, Pedro Serpa, Rita Draper Frazão e Rui Eduardo Paes!
Numa edição especial dedicada à música de John Zorn, o festival da Gulbenkian incluiu este ano um total de 22 concertos, entre três em que o saxofonista (e organista) tocou e outros em que os grupos convidados interpretaram a sua música. Apenas quatro saíram deste figurino, ainda que dois deles – os dos participantes portugueses – sob a sua esfera de influência. (…)
Já está fechado o programa do ZigurFest 2018, o festival que leva a Lamego uma selecção das músicas exploratórias nacionais. O festival realiza-se de 29 de Agosto a 1 de Setembro e apresenta um total de 24 projectos portugueses, espalhados por oito palcos: Teatro Ribeiro Conceição, sala de Grão Vasco do Museu de Lamego, Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos, Castelo de Lamego, rua do Castelinho, Parque Isodoro Guedes e um palco surpresa (será revelado a 22 de Agosto). Com um programa vasto, o Zigurfest apresenta propostas ligadas ao jazz e à improvisação, como Zarabatana, Paisiel (duo de Julius Gabriel e João Pais Filipe) e Carro de Fogo de Sei Miguel. O festival contempla ainda uma vertente de arte contemporânea, com exposições, instalações e workshops (plataforma ZONA – Residências Artísticas de Lamego).
Em 2017 nasceu um novo festival de jazz na Mealhada, o MeaJazz. Agora, o festival vai chegar à sua segunda edição, realizando-se nos dias 7 e 8 de Setembro. Os concertos terão lugar no Jardim Municipal da Mealhada, juntando um total de oito projetos com músicos de quatro países. No dia 7 actuam Marcelo dos Reis (Portugal), Blubell (Brasil), Karlos Rotsen (França) e Synesthesia Sextet (Ucrânia/Brasil/Portugal). No dia 8 apresentam-se Fanny Roz (França), Léo Middea (Brasil), Susana China (Portugal) e Orquestra Smoth (Portugal). Todos os concertos têm entrada livre.
O compositor e baterista Pedro Melo Alves não pára. Depois de ter actuado no festival Jazz em Agosto com o grupo The Rite of Trio, no dia 30 de Julho, Melo Alves encontra-se agora a desenvolver uma residência artística nas Aldeias do Xisto (até 15 de Agosto) e acaba de anunciar o regresso aos concertos com o Omniae Ensemble, grupo que no ano passado editou o seu elogiado disco de estreia. O Omniae vai apresentar-se ao vivo com quatro datas no mês de Setembro: dia 12 no Salão Brazil (Coimbra), 13 na Casa da Música (Porto), 14 na SMUP (Parede) e 15 no CCB, no âmbito da European Jazz Conference (Lisboa).
O grupo Fire! já tinha sido anunciado na programação da Galeria ZDB, no dia 5 de Outubro. Agora, acaba também de ser anunciada a sua confirmação no festival Mucho Flow. O trio de Mats Gustafsson, Johan Berthling e Andreas Werlin vai apresentar-se ao vivo no festival em Guimarães no dia 6 de Outubro. Além dos Fire!, no Mucho Flow actuam aindaGaika, Black Midi, e Sky H1.