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Imagens das actuações de Steve Lehman’s Sélébéyone, Steve Lehman solo, Sun of Goldfinger (David Torn / Tim Berne / Ches Smith), Julien Desprez solo e Coax Orchestra. Fotografias de Petra Cvelbar.
Jazz, improvisação e outras músicas por Nuno Catarino
Imagens das actuações de Steve Lehman’s Sélébéyone, Steve Lehman solo, Sun of Goldfinger (David Torn / Tim Berne / Ches Smith), Julien Desprez solo e Coax Orchestra. Fotografias de Petra Cvelbar.
Fotografia: Nuno Martins
Nada em Pedro Lopes é convencional: utiliza um instrumento atípico na música improvisada, o gira-discos, e fá-lo de forma pouco habitual, como percussão. Com os projectos OTO, Whit, Eitr e Lopness vem trabalhando alguma da música mais original e estranha que se faz neste país. Nos anos mais recentes tem actuado sobretudo a solo, veículo perfeito para a expressão da sua técnica criativa, em concertos pela Europa, no Japão e nos Estados Unidos. Espectador do Jazz em Agosto desde há muito, vai a 5 de Agosto tocar pela primeira vez no festival com Eitr, o duo que mantém com o saxofonista Pedro Sousa. Momento chave para este filho de Cascais radicado em Berlim fazer uma retrospectiva do seu percurso.
Entrevista completa no site Jazz.pt:
http://jazz.pt/entrevista/2017/07/26/o-som-do-demonio/
O designer, ilustrador e músico Travassos vai lançar o livro “Life is a simple mess”. Travassos é o designer responsável pela maioria das capas das editoras Clean Feed e Shhpuma e este livro reúne uma seleção de obras gráficas mais marcantes, imagens que têm definido a imagem do jazz contemporâneo do século XXI.
O livro resulta de uma edição conjunta Shhpuma / Chili com Carne e conta com textos da autoria de Nate Wooley, um dos mais relevantes e criativos trompetistas da actualidade. O livro inclui ainda um CD com uma selecção de temas de bandas nas quais Travassos tem participado nos últimos anos, como Big Bold Back Bone, Pinkdraft ou Pão (com Pedro Sousa e Tiago Sousa).
O livro “Life is a simple mess” será apresentado no Jazz em Agosto, no dia 4 de agosto, depois do concerto Larry Ochs’ The Fictive Five, na zona da venda de discos.
Fotografia: Márcia Lessa
Cantora originalíssima, a portuguesa Sara Serpa tem conquistado a atenção internacional. Desde que se estreou com o disco “Praia” (2008, com a participação de Greg Osby), Serpa vem alimentando um percurso sólido e versátil, no qual se destacam as parcerias com o veterano pianista Ran Blake e com o guitarrista André Matos (“All the Dreams” é o disco mais recente da dupla). Residente em Nova Iorque, a cantora está agora a trabalhar num trio inédito, com Ingrid Laubrock (saxofone tenor) e Erik Friedlander (violoncelo) – há promessa de disco para breve. Em Setembro, a convite de John Zorn, apresentará um outro trio, também atípico e promissor: Recognition, com Zeena Parkins e Mark Turner. Aproveitando a sua passagem por Lisboa, e antecipando três noites no histórico Hot Clube (27, 28 e 29 de Julho), estivemos à conversa com Sara Serpa, olhando o passado, o presente e o futuro.
Entrevista completa no site Jazz.pt:
http://jazz.pt/entrevista/2017/07/25/tem-sido-bom/
Entre os dias 5 e 14 de Julho, o Goethe Institut, em Lisboa, acolheu mais uma edição do Jazz im Goethe Garten. Com programação de Rui Neves, o festival apresenta uma linha de jazz contemporâneo e música improvisada, reunindo para esta edição sete participações oriundas do mesmo número de países europeus: Alemanha, Áustria, Espanha, Itália, Suíça, Turquia e Portugal. Continue reading “Ao Vivo: Jazz im Goethe Garten 2017”
Rodrigo Amado tem alcançado uma crescente projecção internacional com os seus diversos projectos. O grupo Northern Liberties, resultado de um desafio que lhe foi lançado por Rui Eduardo Paes, tem tudo para reforçar esse caminho. Neste novo projecto, a acompanhar o saxofone tenor de Amado, estão três músicos noruegueses: o trompetista Thomas Johansson (Cortex, Pan Scan Ensemble. All Included, Friends & Neighbors, Paal Nilssen Love’s Large Unit, Kepler), o contrabaixista Jon Rune Strøm (Universal Indians e também All Included, Friends & Neighbors e Large Unit) e o baterista Gard Nilssen (Bushman’s Revenge, Cortex, Zanussi 5, Starlite Motel, Acoustic Unity). Distinta da “working band” Motion Trio (o grupo estável do saxofonista, que está a celebrar 10 anos de actividade contínua) e dos seus outros grupos recentes – como o trio que gravou “The Attic” (com Gonçalo Almeida e Marco Franco), Wire Quartet (com Manuel Mota, Hernâni Faustino e Gabriel Ferrandini) ou o “quarteto americano” (com Joe McPhee, Kent Kessler e Chris Corsano) -, esta formação representa um novo contexto em que Amado se encontra com três músicos de “backgrounds” e linguagens distintas dos dos seus colaboradores habituais. Desta vez, em vez de improvisadores puros, juntou-se a músicos que habitualmente improvisam tendo como base alguma composição. (…)
Texto completo no site Jazz.pt:
https://www.jazz.pt/report/2017/07/21/um-exemplo-seguir/
Tema clássico de Ornette Coleman revisitado pela guitarra solitária de Bill Orcutt, com a essência da melodia entrelaçada com a sujidade eléctrica. Lindíssimo. Disco completo no Bandcamp.
Evan Parker
O belíssimo espaço GNRation, em Braga, vem promovendo desde há três anos um ciclo dedicado ao jazz e à música improvisada intitulado Julho é de Jazz. Nas edições anteriores passaram pelo evento nomes internacionais de referência como Peter Brötzmann e Joe Morris, além de músicos e projectos nacionais de relevo, como Rodrigo Amado, Ensemble Super Moderne, Red Trio e Hugo Carvalhais, entre outros. Para a edição deste ano foram programados quatro concertos (em duas noites), além de um “workshop”.
Na primeira noite (dia 7) apresentaram-se os portugueses Slow is Possible e o inglês Evan Parker – a solo. Os concertos, originalmente agendados para o pátio exterior, foram mudados para a Black Box devido à ameaça de chuva. A actuação dos Slow is Possible (SiP) arrancou de forma tranquila, com um “drone” arrastado, que evoluiu, lentamente, até atingir um ponto de explosão. Nesse momento o sexteto atacou com toda a força, numa massa sonora enérgica, e o público presente percebeu que não ia assistir apenas a mais um concerto de “jazzinho”. A música dos SiP é uma surpresa permanente, parte de um motivo melódico base, vai evoluindo às voltas, em repetições sedutoras, em uníssonos impecáveis, mas depois lança rasteiras, com quebras bruscas, que atrapalham o ouvinte, para depois o apanhar de volta. (…)
Após a actuação do sexteto português, seguiu-se a muito aguardada performance do veterano Evan Parker. O inglês (n. Bristol, 1944), um dos pioneiros da improvisação livre, foi a Braga para uma actuação a solo, acompanhado pelo seu saxofone soprano. Parker interpretou duas peças improvisadas, uma primeira mais curta (cerca de 15/20 minutos de duração) e outra mais longa (cerca de meia hora) que completou a intervenção. Apesar da respeitável idade (73 anos!), Evan Parker foi enérgico e pleno de intensidade. Com um sopro imparável, serviu-se da respiração circular (do princípio ao fim!), debitando notas em velocidade supersónica, fazendo os dedos passar pelas chaves vertiginosamente, o que resultou num vendaval de sons sobrepostos. (…)
Reportagem completa no site Jazz.pt
http://jazz.pt/report/2017/07/20/bitola-alta/
Jason Moran [Fotografia: Shaul Schwarz]
O Centro Cultural de Belém acaba de divulgar a programação para 2017/2018. Do programa de jazz destaca-se a actuação do Jason Moran, que vai actuar no Grande Auditório a 4 de Maio de 2018 com o seu fenomenal trio The Bandwagon. O programa completa-se com nomes nacionais: Gonçalo Prazeres Quinteto (9 de Setembro 2017), João Paulo Esteves da Silva & Ricardo Toscano (4 de Outubro), Bruno Santos & André Santos “Mano a Mano” (11 de Novembro), Big Band Júnior (3 de Dezembro) e Susana Santos Silva (29 de Março de 2018).
João Guimarães [Fotografia: Amílcar Rodrigues]
O Hot Clube de Portugal acaba de desvendar a programação para o mês de Agosto de 2017. Do programa do clube da Praça da Alegria, destacam-se os grupos de André Matos, João Paulo Esteves da Silva, Michael Lauren e o quarteto de Travis Reuter e João Guimarães (na foto). Durante o mês de Agosto as “jam sessions” (sempre às terças, entrada gratuita) são coordenadas pelo contrabaixista Romeu Tristão.