O compositor e baterista Pedro Melo Alves foi uma das grandes figuras do ano que passou, com o surpreendente disco “Omniae Ensemble“. Agora, Melo Alves desvenda os novos projectos em que está envolvido. Para breve estão prometidas duas estreias: a 18 de Fevereiro será apresentado pela primeira vez ao vivo o seu novo projecto solo de bateria e electrónica, chamado “O”, com um concerto nos Solilóquios – Porto; e o trio Symph – com José Diogo Martins e Filipe Louro – promete trabalhar exploração electroacústica, com estreia a 16 de Março no O’culto da Ajuda – Ciclo Jovens Improvisadores.
Quanto aos grupos The Rite of Trio e Omniae Ensemble está a ser desenvolvido trabalho de escrita para novos álbuns a sair este ano. Na condição de sideman, Melo Alves participa no Quinteto de Julius Gabriel (estreia-se ao vivo em Abril, no Porto) e Splatter (grupo de improvisação livre do inglês Noel Taylor, Melo Alves vai substituir o baterista habitual nos concertos em Portugal).
O compositor encontra-se a preparar vários trabalhos para teatro e dança: “Jungle Red”, coreografia de Carlota Lagido com música tocada ao vivo (estreia a 1 de Maio no Teatro Constantino Nery, Matosinhos); “A Boa Alma de Setsuan”, peça de teatro de Bertolt Brecht na Companhia de Teatro de Almada, Melo Alves será director musical e vai integrar o elenco como músico (estreia a 19 de Outubro); “Vox Nihili”, peça multidisciplinar do colectivo CAOS com a actriz Inês Garrido; e “A Canção de Amor e de Morte do Porta-Estandarte Cristóvão-Rilke”, performance em criação que cruza teatro e música, em duo com Maria Duarte.
Além de tudo isto, Melo Alves será o responsável pela programação das sextas-feiras do Banco a partir de Março. E tem um novo site, onde vai dar conta das novidades. Ufa.