3 Discos? A escolha de João Hasselberg

[Fotografia: Teresa Q]

João Hasselberg é um jovem compositor e contrabaixista português. Editou dois excelentes discos em nome próprio – “Whatever It Is You’re Seeking, Won’t Come In The Form You’re Expecting” (2013) e “Truth Has To Be Given In Riddles” (2014) – e, em parceria com o guitarrista Pedro Branco, publicou entre o final do ano passado e o início de 2017 mais dois discos marcantes e originais: “Dancing Our Way to Death” e “From Order to Chaos”. Está envolvido noutros projectos, como Spectral Songs, Whirlpool Ensemble ou Songbird (duo com o pianista Luís Figueiredo). Actualmente reside em Copenhaga, onde está a concluir um mestrado, e mantém colaborações com músicos como Luísa Sobral, Beatriz Pessoa ou Tiago Bettencourt. Estas são as suas escolhas.

  

Alva Noto & Ryuichi Sakamoto – “Vrioon”
(Raster-Noton, 2002)
“Este disco é, do meu ponto de vista estético, um equilíbrio perfeito entre o sintético e o acústico. Por coincidência estou a trabalhar num projecto a solo de electrónica e contrabaixo intitulado A Origem do Universo que lida com essa mesma dualidade da fonte sonora.”

Hajk – “Hajk”
(Jansen, 2017)
“É uma banda pop norueguesa. Para além de gostar muito das canções, a qualidade da produção é do outro mundo.”

Arvo Pärt / Latvian Radio Choir – “Da Pacem Domine”
(Ondine, 2016)
“A espiritualidade do Arvo Pärt é uma coisa avassaladora. Ando a ouvir/ler tudo o que encontro dele e sobre ele, primeiro porque me faz bem emocionalmente, segundo para tentar perceber de onde vem e como posso acentuar isso na minha música.”